sábado, outubro 28, 2006

DICA DE VIDEO -DVD-







SINOPSE:

Jogo de Espiões é um filme de ação e suspense que narra a história da amizade entre um mentor e seu protegido. Tudo acontece no dia em que o agente da CIA Nathan Muir (Robert Redford) vai se aposentar. É quando ele fica sabendo que seu antigo pupilo, Tom Bishop (Brad Pitt), está preso num cárcere chinês sob acusação de espionagem - e será morto no dia seguinte. A nova direção da CIA diz que nada pode fazer. Correndo contra o relógio, ele conta aos seus superiores como treinou Bishop, lembra dos trabalhos que fizeram juntos e da mulher que os separou. Um intrigante jogo de gato e rato, num filme que a adrenalina vai a mil.

CRITICA PRETO&BRANCO:

Sabe aqueles clássicos filmes de espionagem, com suspense baseado em intrigas entre poderes, e personagens que não compactuam confiança entre si? Esse é o elemento principal do filme de Tony Scott (diretor de filmes como Maré vermelha, Inimigo do estado e o "clássico" Top Gun - Ases indomáveis) , que dosa com virtuosismo a ação de um roteiro muito bem amarrado e inteligênte. Um triller baseado na relação entre poderes e principalmente no quanto esse tal poder pode tratar seus comandados como algo descartável. Dica para os amantes de um bom filme, recheado de intrigas e de surpresas.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Glauber Rocha - Biografia


Glauber de Andrade Rocha (Vitória da Conquista, 14 de março de 1938 — Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1981) foi um cineasta brasileiro. Foi também ator e escritor.


Biografia

Glauber Rocha nasceu na então pequena cidade de Vitória da Conquista, hoje um grande centro no sertão baiano, filho de Adamastor Bráulio Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha.
Foi criado na religião materna, convertida ao presbiterianismo por missionários americanos da Missão Brasil Central.
Alfabetizado pela mãe, estudou no "Colégio do Padre Palmeira" - instituição transplantada pelo padre Luís Soares Palmeira de Caetité (então o principal núcleo cultural do interior do Estado).
Em 1947 mudou-se com a família para Salvador, onde seguiu os estudos num dos melhores colégios da capital - o Colégio 2 de Julho, dirigido pela Missão Presbiteriana, e ainda hoje uma das principais escolas da cidade.
Ali, escrevendo e atuando numa peça, seu talento e vocação foram revelados desde para a arte representativa. Participou em programas de rádio, grupos de teatro e cinema amadores, e até do movimento estudantil, curiosamente ligado ao Integralismo.
Começou a realizar filmagens (seu filme Pátio, de 1959, é o primeiro longa-metragem da Bahia]], ao mesmo tempo em que ingressou na Faculdade de Direito da Bahia (hoje um dos cursos da Universidade Federal da Bahia), entre 1959 a 1961), que logo abandonou para iniciar uma breve carreira jornalística, em que o foco era sempre sua paixão pelo cinema. Da faculdade foi o seu namoro e casamento com uma colega, Helena Ignez.
Sempre controvertido, escreveu e pensou cinema. Queria uma arte engajada ao pensamento e pregava uma nova estética, uma revisão crítica da realidade. Era visto pela ditadura militar que se instalou no país, em 1964, como um elemento subversivo.
No livro 1968 - O ano que não terminou, Zuenir Ventura registra como foi a primeira vez que Glauber fez uso da maconha, decepcionando a todos - bem como o fato de esta droga ter seu consumo introduzido na juventude como parte dos trabalhos da CIA (Agência Americana de Inteligência) no Brasil.
Em 1971, com a radicalização do regime, Glauber partiu para o exílio, de onde nunca retornou totalmente.
Morreu, vítima de septicemia , ou como foi declarado no seu atestado de óbito, de um choque bacteriano, provocado por uma broncopneumonia, que o atacava há mais de um mês, na Clínica Bambina, no Rio de Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, capital de Portugal, onde permaneceu 18 dias internado. Residia há meses em Sintra, cidade de veraneio portuguesa, e se preparava para fazer um filme, quando começou a passar mal.

O cineasta
Antes de estrear na realização de uma longa metragem (Barravento, 1962), Glauber Rocha realizou vários curtas-metragens, ao mesmo tempo que se dedicava ao cineclubismo e fundava uma produtora cinematográfica.
Deus e o diabo na terra do sol (1964), Terra em transe (1967) e O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969) são três filmes paradigmáticos, onde uma crítica social feroz se alia a uma forma de filmar que pretendia cortar radicalmente com o estilo importado dos Estados Unidos da América, pretensão essa compartilhada pelos outros cineastas do Cinema Novo, corrente artística claramente liderada por Rocha.
Glauber Rocha foi um cineasta controvertido e incompreendido no seu tempo, além de ter sido patrulhado tanto pela direita como pela esquerda brasileira. Ele tinha uma visão apocalíptica de um mundo em constante decadência e toda a sua obra denotava esse seu temor. Para o poeta Ferreira Gullar, "Glauber se consumiu em seu próprio fogo".
Com Barravento ele foi premiado no Festival Internacional de Cinema da Tchecoslováquia em 1963. Um ano depois, com 'Deus e o diabo na terra do sol, ele conquistou o Grande Prêmio no Festival de Cinema Livre da Itália e o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Cinema de Acapulco.
Foi com Terra em transe que tornou-se reconhecido, conquistando o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes, o Prêmio Luis Buñuel na Espanha e o Golfinho de Ouro de melhor filme do ano, no Rio de Janeiro. Outro filme premiado de Glauber foi O dragão da maldade contra o santo guerreiro, prêmio de melhor direção no Festival de Cannes e, outra vez, o Prêmio Luiz Buñuel na Espanha.

Filmografia
1980 - A idade da terra
1979 - Jorjamado no cinema
1976 - Di Glauber
1975 - Claro
1974 - As armas e o povo
1974 - História do Brasil
1972 - Câncer
1970 - Cabeças cortadas
1970 - O leão de sete cabeças
1968 - O Dragão da maldade contra o santo guerreiro
1967 - Terra em transe (35mm, PB, 105')
1966 - Maranhão 66 (35mm, PB, 11'). Documentário que registra a posse de José Sarney como governador do Maranhão. Foi financiado pelo próprio evento que marcou o início da domínio político da família Sarney no Estado, que perdura até hoje. Em contraponto ao discurso de posse e da multidão em celebração, o filme mostra a miséria da população a ser governada. Algumas das imagens documentais da festa foram usadas na montagem de Terra em transe.
1963 - Deus e o diabo na terra do sol
1960 - Barravento
1959 - O pátio (PB, 11'). Glauber estréia com um curtametragem hermético e experimental, vertentes que logo em seguida ele renegará em favor de um cinema político, mas que reaparecerão mais tarde em filmes como Câncer e A idade da terra.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. - http://www.wikipedia.org/

quarta-feira, outubro 18, 2006

IRMÃOS LUIMIÈRE



O dia de 28 de dezembro de 1895 entrou apra a história como marco para os amantes da sétima arte. Neste dia, no Salão Grand Café em Paris, os Irmãos Auguste Marie Louis Nicholas Lumière e Louis Jean Lumière (nascidos em Besançon, na França. Filhos de um fotógrafo e dono de empresa de papéis fotográficos), fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo.
O Cinematógrafo era um aperfeiçoamento do cinetoscópio de Thomas Edison, e era um aparelho que permitia armazenar, previamente, por uma série de instantâneos, os movimentos que durante um certo tempo, sucedem diante de uma lente fotográfica e depois reproduzir estes movimentos projetando estas imagens sobre um anteparo, que no caso do cinema é a Tela.
Naquele momento pouco mais de 30 espectadores assistiram a projeção. Houve uma catarse entre aqueles que presenciaram o evento, e a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária. Sempre imagino, mesmo que de maneira lírica, o sentimento que tomou conta daqueles que lá estavam.
O filme exibido foi L'Arrivée d'un Train à La Ciotat ("Chegada de um trem a La Ciolat"). É um filme pequeno, de 50 segundos, rodado por Louis Lumière. Ele colocou a câmera sobre a plataforma daquela cidade francesa e, assim que o trem que vinha de Marselha apontou na curva, começou a filmar, só parando quando a locomotiva saiu do campo de visão. Uma curiosidade do evento foi a de que o filme causou um espanto tão grande que os espectadores uma vez vendo o trem vindo em suas direções se aglomeraram na saída da sala com medo de serem atropeladas (Se você tem a curiosidade conhecer este filme que é uma marca da história do cinema, existem site's que compartilham vídeos pela internet e onde é possível disponibilizar o filme).

Um ano depois, em Paris, os Irmãos Luimière já cobravam ingresso (1 franco), para quem quisesse assistir a seus filmes no Grand Café no Boulevard des Capucines. Mais tarde excursionaram por Mumbai, Londres e Nova Iorque. As imagens em movimento rapidamente tiveram uma forte influência na cultura popular e os Irmãos Lumière ainda produziriam alguns outros gêneros entre eles a comédia. Mais tarde, Louis viria a dedicar por completo a sua vida ao cinema, realizando documentários curtos, e Auguste, mais tarde, seguiu carreira na medicina. Para muitos, os irmãos Lumière são os Pais do cinema. E pra você?

(foto no alto à esquerda - Cartaz da exibição / Foto abaixo a direita - programa da noite)

segunda-feira, outubro 16, 2006

Dália Negra e As Torres Gêmeas (Crítica)

As Torres Gêmeas - World Trade Center
De: Oliver Stone Continuação. Drama. 12 anos. Estados Unidos, 2006. 2h8m.
Dois policiais soterrados sob os escombros do World Trade Center lutam para sobreviver enquanto suas famílias vivem o drama de esperar pelo salvamento.

(Fonte - site Jornal O Globo)

Para quem abriu portas e mostrou-se inconformado com os enigmas da política americana com o famigerado filme JFK – A pergunta que não quer calar, Oliver Stone deixa a desejar em “As Torres Gêmeas”. O filme é um emaranhado de clichês que tentam a todo tempo tornar piegas um filme sem conteúdo, esconde a verdadeira face de um terror que atormentou não só a uma nação, como a todo o mundo. Mas mexer com feridas tão profundas deve ser realmente uma tarefa das mais difíceis. Segundo Millôr Fernades, herói é o cara que não teve tempo de fugir, e são esses os heróis de Stone e suas “Torres”. Salve “Platoon”, “Nascido em 4 de Julho”, “The Doors”!! A verdadeira obra de Oliver Stone.






Dália Negra - The Black Dahlia
De: Brian de PalmaEstréia. Suspense. 16 anos. Alemanha e Estados Unidos, 2006. 1h59m.
Encarregado de investigar o assassinato brutal de uma aspirante a atriz, detetive acaba se envolvendo com uma mulher misteriosa. Baseado no best-seller de James Ellroy.

(Fonte: site Jornal O Globo)

De Palma, o bom e velho discípulo de Hitchcock escorrega na medida em “Dália Negra”. Um filme sonolento, com roteiro fraco e algumas boas doses de tédio. Cansativo, passa longe do nível de alguns de seus clássicos (“Vestida para Matar”, “Dublê de corpo”, entre outros). Há a tentativa de criar uma atmosfera de suspense, com o uso de “PLOT’S” que viram a história do avesso a cada 3 minutos, mas ainda assim, nada que torne o filme um entretenimento valioso. É, até os Deuses tem seus dias ruins. Dispensável.

Divulgação: Sessão Catapulta no Mate com Angu



HB ( Cine Clube Mate com Angu): Lançamento de filmes e CDs agitam a Baixada, dia 25/10
Para afirmar ainda mais o momento especial que a Baixada Fluminense está vivendo, o Cineclube Mate Com Angu vai colocar suas novas produções na rua, mostrando mais uma vez que a cultura local está mesmo em alta.
É a Sessão Catapulta – Uma Noite de Lançamentos ao Infinito, que acontece no próximo dia 25 de outubro, às 20h, em Duque de Caxias, e que pretende intensificar as ações culturais dos agentes da Baixada, principalmente através do audiovisual.
Dos sete curtas-metragens que serão lançados, três são produções de integrantes do próprio grupo como o filme Lá No Fim do Mundo, que é uma investigação audiovisual sobre a identidade cultural da região. Destaque também para o curta O Bêbado e o Lobisomem, do Coletivo Cine Guandu, grupo de jovens cineastas de Japeri que já chamaram a atenção de grandes nomes do cinema nacional como Silvio Tendler.
Além dos filmes, o evento vai contar com lançamentos de fanzines, clips, apresentações musicais do rapper João Xavi, do som eletro da banda Space Bossa e show completo da banda Caô de Raiz, lançando seu primeiro CD, Só o Caô Expulsa o Demônio das Pessoas.
O evento acontece na Lira de Ouro, na rua Sebastião de Oliveira, 72, Centro de Caxias, com ingressos a R$ 2,00. Mais informações podem ser conseguidas pelo e-mail matecomangu@curtacaxias.com.br.

domingo, outubro 15, 2006

Curta o Curta!




O primeiro (e único... rs) período da Faculdade de Cinema foi o bastante para que eu pudesse conhecer o maravilhoso mundo dos curtas-metragens. Vi muitos curtas nacionais, internacionais, animações, enfim, uma enorme variedade de temas e formatações.
E muito tempo depois, após conversar com meu amigo de trabalho Valdelir (Valdo, o poeta!), descobri um clube bem underground, aqui, do meu lado, uma galera que se reúne sempre na última quarta-feira do mês para exibir curtas-metragens, dentro de um determinado tema, de todos os locais do Brasil e até mesmo internacionais: o Cine Clube Mate com Angu, juntamente com o ilustre mestre Heraldo, o querido HB (visite o site no link ao lado.). Foi meu tão esperado reencontro com um mundo dos curtas-metragens.

E vou deixar aqui uma dica. Quem tiver alguma dúvida ainda sobre a imensa qualidade e importância dos curtas-metragens, basta conferir um dos curtas nacionais mais cultuados: Ilha das Flores.
Ilha das Flores tem direção e roteiro do grande Jorge Furtado (Houve uma vez dois verões, Meu tio matou um cara), e tem a narração de Paulo José. Através da trajetória de um simples tomate, desde sua colheita ao lixo, o curta descreve as desigualdades sociais tão presentes nas famílias brasileiras, em todas as classes.
Para se ter uma idéia, aqui vai a lista de premiações:

· Urso de Prata no Festival de Berlim 1990
· Prêmio Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand 1991
· Melhor Curta no Festival de Gramado 1989
· Melhor Edição no Festival de Gramado 1989
· Melhor Roteiro no Festival de Gramado 1989
· Prêmio da Crítica no Festival de Gramado 1989
· Prêmio do Público na Competição "No Budget" no Festival de Hamburgo 1991


Desde que eu acessei pela primeira vez o site Porta Curtas (link ao lado) eu nunca vi Ilha das Flores deixar o primeiro lugar de vídeos mais assistidos.

Então, é quase que obrigatório assistir à Ilha das Flores, de Jorge Furtado.

Oh Captain, my Captain!



Quero aqui prestar duas homenagens. Uma homenagem é para um filme, que desde a primeira vez que eu vi, nunca saiu da minha mente, e se tornou uma espécie de inspiração em minha vida. A outra homenagem é justamente para o homem que me apresentou o filme em questão.

Ele somente pediu pra que eu parasse de brincar um pouco e sentasse junto com ele para assistir àquele filme. Como primeira reação, lógico, não gostei por ter trocado minha brincadeira pra ver uma coisa que eu nem sabia do que se tratava. Porém, naquele momento, sem que eu percebesse, se iniciava uma paixão que mantenho até hoje pelo cinema.

E ao ver todos aqueles rapazes, depois de aproximadamente duas horas de filme, em cima de suas mesas da escola, prestando uma homenagem ao mestre que libertou suas mentes, proferindo, um por um, “Oh Captain, my Captain!”, com os olhos rasos d’água, descobri a mágica existência da sétima arte.

Por isso, essa homenagem. Obrigado meu padrinho Alírio, por um dia me apresentar a Sociedade dos Poetas Mortos. E à magia do cinema.


Carpe Diem!

sábado, outubro 14, 2006

MEU AMOR A SETIMA ARTE



Lembro-me bem, e lá se vão mais de 25 anos, da primeira sensação que tive ao entrar em uma sala de cinema. Naquela época, ainda levado pela minha mãe. Era tudo ainda muito diferente do que é hoje. Minha Mãe lia para mim as legendas, e tal qual uma fada, susurrava em meu ouvido toda aquela magia que nunca mais sairia de dentro de mim.
Naquela época, o cinema ainda era estéreo. Nada de filmes digitais, tecnologias THX,
double surround, monstros nunca antes imaginados. As cordinhas de nylon ainda seguravam os aviões e discos-voadores. King Kong ainda era um boneco de movimentos grotescos e irreais...
Minha mãe me deu quase tudo! Deu-me o amor pela arte, me deu E.T., Indiana Jones, Luke Skywalker, Spielberg. Depois vieram Tim burton, Johnny Deep, susan saradon, De Niro's.
Ainda hoje me pego com a sensação primordial quando entro numa sala escura. Todas as vezes, é sempre a primeira vez.
Obrigado Mãe! Obrigado por todas às vezes em que você me pegou pelas mãos e me carregou pra uma sala escura!
Você mudou a minha vida!
E pra melhor!
Viva o cinema!

Luz, câmera, ação!


Diretamente dos estúdios Preto&Branco Cinema, é com muita alegria que Anderson e seu irmão branco Fuca iniciam nesta data o Blog totalmente voltado para a sétima arte.

Estaremos aqui postando tudo sobre o Cinema, filmes que marcaram, que marcarão, e todos os brilhantes gênios que tornam esta magia possível.

Por tanto, comprem sua pipoca, escolham seus lugares, e por favor, DESLIGUEM SEUS CELULARES.

Nosso eterno agradecimento aos irmãos Lumière, que tornaram tudo isso possível.

Sejam benvindos. As luzes já se apagaram.

Anderson (Pitanga, kid, preto) e Fuca (o branco).