sábado, fevereiro 10, 2007

ROCKY BALBOA


Rocky Balboa (Sylvester Stallone) está aposentado há algum tempo. Longe dos ringues, leva uma vida tranqüila como um dono de um pequeno restaurante. Tudo muda, no entanto, quando Rocky se vê diante da oportunidade de enfrentar o supercampeão peso pesado Mason "The Line" Dixon. Será que Rocky ainda é capaz de se tornar o campeão?Rocky Balboa, um dos maiores ícones na história do cinema, volta às telonas para o maior de todos os seus rounds.

Título original: Rocky Balboa
Direção: Sylvester Stallone
Roteiro: Sylvester Stallone
Duração - 107 min.
Censura - 12 Anos
Genero – Drama
Elenco - Sylvester Stallone, Antonio Tarver, Milo Ventimiglia.
Website: www.mgm.com/rocky


Crítica Preto & Branco:

O Garanhão da Filadélfia está de volta. E desta vez em forma. Rocky Balboa deixa pra trás (e com mérito) o apagado Rocky V. Stallone consegue reescrever (e dirigir) o final da saga do pugilista que começou por baixo, sem nada, e tornou-se bicampeão dos pesos-pesados.
Somos apresentados à vida nova de Rock, sem Adrian, agora dono de um restaurante onde revive seu passado contando suas histórias para seus clientes. E o vemos atado a seu passado, com problemas com seu filho, que acredita viver a sombra de Balboa. Apenas o bom, velho e perturbado Paulie ao seu lado.
Através de uma simulação virtual de uma luta entre ele e o atual campeão Mason “The Line” Dixon (o pugilista Antonio Tarver), na qual aquele sai vitorioso, Rocky vê a possibilidade de voltar aos ringues, trazer a tona o que estava preso em seu íntimo, enfim, seguir seu coração.
E aí, o momento em que todos esperávamos: o treinamento pesado e a empolgante luta.
Stallone constrói uma história mais coerente, misturando muito bem todo o drama vivido por seu personagem, juntamente com sua incrível vontade de vencer, sua determinação e otimismo.
Os oitentistas saudosos irão vibrar com o último capítulo da saga do filho mais querido da Filadélfia, e não se preocupe se uma lágrima no cantinho do olho cair. Vale a pena. Afinal de contas, quantas vezes torcemos pela vitória de Balboa?
Ah, e ainda, quantas vezes não sentimos vontade de subir as escadarias do Museu de Arte da Filadélfia? Veja os créditos, como disse o próprio Stallone numa entrevista, “as pessoas sobem mesmo aqueles degraus”
Bom Filme!