segunda-feira, outubro 16, 2006

Dália Negra e As Torres Gêmeas (Crítica)

As Torres Gêmeas - World Trade Center
De: Oliver Stone Continuação. Drama. 12 anos. Estados Unidos, 2006. 2h8m.
Dois policiais soterrados sob os escombros do World Trade Center lutam para sobreviver enquanto suas famílias vivem o drama de esperar pelo salvamento.

(Fonte - site Jornal O Globo)

Para quem abriu portas e mostrou-se inconformado com os enigmas da política americana com o famigerado filme JFK – A pergunta que não quer calar, Oliver Stone deixa a desejar em “As Torres Gêmeas”. O filme é um emaranhado de clichês que tentam a todo tempo tornar piegas um filme sem conteúdo, esconde a verdadeira face de um terror que atormentou não só a uma nação, como a todo o mundo. Mas mexer com feridas tão profundas deve ser realmente uma tarefa das mais difíceis. Segundo Millôr Fernades, herói é o cara que não teve tempo de fugir, e são esses os heróis de Stone e suas “Torres”. Salve “Platoon”, “Nascido em 4 de Julho”, “The Doors”!! A verdadeira obra de Oliver Stone.






Dália Negra - The Black Dahlia
De: Brian de PalmaEstréia. Suspense. 16 anos. Alemanha e Estados Unidos, 2006. 1h59m.
Encarregado de investigar o assassinato brutal de uma aspirante a atriz, detetive acaba se envolvendo com uma mulher misteriosa. Baseado no best-seller de James Ellroy.

(Fonte: site Jornal O Globo)

De Palma, o bom e velho discípulo de Hitchcock escorrega na medida em “Dália Negra”. Um filme sonolento, com roteiro fraco e algumas boas doses de tédio. Cansativo, passa longe do nível de alguns de seus clássicos (“Vestida para Matar”, “Dublê de corpo”, entre outros). Há a tentativa de criar uma atmosfera de suspense, com o uso de “PLOT’S” que viram a história do avesso a cada 3 minutos, mas ainda assim, nada que torne o filme um entretenimento valioso. É, até os Deuses tem seus dias ruins. Dispensável.

1 Comments:

Blogger Pablo de Carvalho Faria said...

De Palma nao se esforçou nem um pouco em um filme baseado no excelente thriller do Elroy.
Acredito ser melhor até do que L A cidade proibida, outro livro fantástico. O roteiro nem mesmo respeitou o enfoque emocional do triangulo amoroso e o seu desfecho.
Quero um De Palma como em Carie ou Body Double, um cineasta nao previsível...
IPCF

segunda-feira, março 03, 2008  

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