quinta-feira, abril 02, 2009



O Lutador

Randy "The Ram" Robinson (Mickey Rourke) é um bem-sucedido pugilista nos anos 80 que é impedido de lutar depois de sofrer um ataque cardíaco. Assim, ele consegue um emprego em um restaurante, passa a morar com uma stripper e tenta se tornar amigo do filho dela, mas não consegue resistir a vontade de retornar à antiga carreira, mesmo sabendo que isso oferece riscos a sua saúde.

Critica - Preto e Branco

Não há maneira melhor de retornar as criticas aqui no blog do que com a apoteótica volta de Mickey Rourke (Sin City não foi nada perto desse filme) como Randy "The Ram" Robinson. Absolutamente fantástica a história do lutador que coloca todos os estigmas de outras figuras do gênero como meros melodramas. Rourke é pungente do início ao fim. Ao criar o seu durão com coração despedaçado, Rourke comove não só pela autenticidade típica das suas atuações, como pela sua extrema habilidade de se fazer convincente como personagem. Marisa Tomei é outro grande acerto nesse drama. A atuação congruente do casal dá força impressionante ao filme, autenticando um roteiro nem tão perfeito, mas ajustado em suas intenções.
Rourke “carneiro” (como é chamado nos ringues) é um lutador em decadência que vive ganhando seus trocados pelos ringues da vida até que sofre um infarto e se afasta dos ringues por ordem médica. Mas existem outros problemas que afligem a vida do lutador. Solitário em sua vida pessoal, com problemas financeiros, é na companhia de uma stripper (Tomei) que ele tenta ganhar um elo com o mundo real, fora dos ringues. Se não fosse o bastante, além disso, ele carrega a culpa de ter sido um pai ausente e tenta reconquistar a filha (primorosa a cena em que o pai pede perdão pelos equívocos passados).
O grande poder de O Lutador está no fato de que sua história não é temperada com água e açúcar, como num conto de fadas. Mesmo assim, Rourke prova que mesmo quando tudo na vida faz crer que a derrota é inevitável, um grande lutador resiste e mantém sua cabeça erguida até o fim. É impressionante a força que tem em nossas vidas aqueles lugares em que tudo parece dar certo. Rourke - Randy "The Ram" encontrou o seu (os ringues) e o fez divinamente. Nasce um clássico.

segunda-feira, março 17, 2008

Juno - crítica



JUNO


Gênero: Comédia, Drama
Duração: 96 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Palavras-Chaves: Compositor, Comédia de humor negro, Relacionamento entre madrasta e enteada, mais...
Prêmios: Vencedor de 1 Oscar
Distribuidora(s): Paris Filmes
Produtora(s): Fox Searchlight Pictures, Mandate Pictures, Mr. Mudd
Diretor(es): Jason Reitman
Roteirista(s): Diablo Cody
Elenco: Ellen Page, Michael Cera, Jennifer Garner, Jason Bateman, Allison Janney, J.K. Simmons, Olivia Thirlby, Eileen Pedde, Rainn Wilson, Daniel Clark (2), Darla Vandenbossche, Aman Johal, Valerie Tian, Emily Perkins (1), Kaaren de Zilva


SINOPSE:

Juno MacGuff (Ellen Page) é uma jovem de 16 anos que acidentalmente engravidou de Paulie Bleeker (Michael Cera), um grande amigo com quem transou apenas uma vez. Inicialmente ela decide fazer um aborto, mas ao chegar na clínica muda de idéia. Junto com sua amiga Leah (Olivia Thirlby) ela passa a procurar em jornais um casal a quem possa entregar o bebê assim que ele nascer, já que não se considera em condições de criá-lo. É assim que conhece Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), um casal com boas condições financeiras que está disposto a bancar todas as despesas médicas de Juno, além de dar-lhe uma compensação financeira caso ela queira. Juno recusa o dinheiro para si, mas decide que Vanessa e Mark ficarão com seu filho. Extra: Em entrevista, a atriz canadense Ellen Page comentou que se encantou em atuar neste longa-metragem, embora tenha sofrido um pouco durante as filmagens. "A roupa que tinha de usar, com uma barriga de grávida, era pesada, incômoda e me fazia suar muito na barriga. Acho que emagreci alguns quilos, era demais", comentou. Curiosidades: Foi Ellen Page quem sugeriu que sua personagem fosse fã das músicas de Kimya Dawson e The Moldy Peaches; O telefone de hamburger visto em cena pertence a Diablo Cody, roteirista de "Juno"; Foi o 1º filme lançado pela Fox Searchlight Pictures a ultrapassar a marca de US$ 100 milhões arrecadados nas bilheterias dos Estados Unidos; O orçamento do longa foi de US$ 7,5 milhões.


CRITICA PRETO E BRANCO:


Viva Juno!
Matéria prima de todas as formas de transgressão contra essa opressão enfadonha e mesquinha que nos priva de sermos nós mesmos. Como me senti identificado pelo drama da menina de 16 anos que se vê grávida de uma hora pra outra. Não no sentido da “gravidez materna”, mas sim gravidez de momentos que toda pessoa passa na vida e que se sente perdida ou faltando alguma coisa. Quem não se sente grávido de se assumir gay, trocar de emprego, de namorada, dizer a alguém que a ama, que sofre, que algo faz falta? Quem não quer mudar de cidade, de ares? Quem não quer encontrar a sua felicidade particular?
Juno é o paradoxo entre ser feliz e seguir as velhas regras. Já está mais do que na hora de abrirmos mão (as duas mãos!) de seguir as receitas pré-escritas e encontrarmos o nosso lugar no mundo. Estamos carentes de sermos personagens de nós mesmos. Chega de tentar ser o(a) mocinho(a) da novela das 8! E isso, a menina Juno nos mostra com delicadeza e sensatez de gente grande!
Juno coloca cada um em seu lugar, e mais do que isso encontra seu próprio lugar, respeitando seu momento e suas intenções pra ser feliz. A vida é uma imensa colcha de retalhos. Retalhos esses que são cada momento de prazer e felicidade que vamos bordando dia após dia com o nosso fio de vida. Mas cada qual a sua maneira.
Receita de felicidade é algo totalmente pessoal, e Juno encontra a dela. Encontre a sua!
Mais do que uma crítica, um desabafo!

quarta-feira, setembro 19, 2007

Festival do Rio 2007 de 20 de setembro a 4 de outubro

Durante 15 dias o Rio de Janeiro será a capital oficial do cinema. O Festival do Rio vai apresentar 300 filmes de mais de 60 países, exibidas em 30 locais da cidade, divididos entre cinemas, lonas culturais e praia de Copacabana.

A edição 2007 aposta na diversidade: os 300 filmes, distribuídos por 20 mostras, vão desde os premiados e
mais esperados, como o 4 months, 3 weekes and 2 days, de Cristian Mungiu (Palma de Ouro em Cannes 2007), Inland Empire, de David Lynch, Breath, de Kim ki Duk, It's a Free World, de Ken Loach, Hairspray, de Adam Shankman, até pérolas cinematográficas que dificilmente passarão por aqui outra vez.

Além das mostras já conhecidas, como Panorama do Cinema Mundial, Expectativa 2007, Midnight Movies.. Mundo Gay, Geração, Première Brasil e Première Latina, Dox e Fronteiras, o Festival dedica uma mostra à produtora da estilista francesa Agnès B., especializada em lançar novos talentos, outra ao cineasta afro-americano Stanley Nelson; realiza a restrospectiva John Wayne e muito mais:

O país homenageado do Festival será a China: serão exibidas 12 produções recentes na mostra Foco China, entre
eles, A maldição da Flor Dourada, de Zhang Yimou, e 8 clássicos chineses da década de 30 e 40, como This is My Life, de Shi Hui.

A mostra Cinema ao Vivo promete mais que imagens: os filmes projetados serão acompanhados por djs ao vivo, em sessões sempre à meia-noite, no Odeon BR. O evento, mais uma vez, abre espaço para os filmes feitos por celular: pelo segundo ano na Pocket Films, nos seminários e também nas oficinas da mostra Geração.

A Cinelândia será o ponto de encontro do público com convidados internacionais e com o cinema nacional. As sessões de gala e popular da Première Brasil acontecem nos cinemas Odeon BR e Palácio e os debates serão no Centro Cultural da Justiça Federal.

Na área de negócios, o RioMarket tem como tema principal a convergência de mídias. Produtores, executivos e cineastas de todo o mundo discutem, através de seminários e
rodadas de negócios, os segmentos de TV, internet e conteúdo para telefonia celular. este ano, o RioMarket acontece na tenda do Festival do Rio, montada na Praia de Copacabana.

Filmes inéditos, exibição de clássicos, mostras especiais, retrospectivas, seminários, debates e encontros com diretores e atores internacionais fazem do evento um dos mais importantes encontros de cinema da América Latina.

Alguns títulos do Festival do Rio:

VEJA A LISTA COMPLETA NO SITE www.festivaldorio.com.br

PANORAMA DO CINEMA MUNDIAL
Filmes de diretores consagrados, filmes premiados e exibidos nos principais festivais do mundo.

- La Môme (La vie en rose) de Olivier Dahan, (França)
com Marion Cotillard, Sylvie Testud, Gérard Depardieu, Pascal Greggory
- Goodbye
Bafana (Goodbye Bafana) de Bille August, (Alemanha)
com Joseph Fiennes, Dennis Haysbert, Diane Kruger, Faith Ndukwana
- Irina Palm (Irina Palm) de Sam Garbarski, (Bélgica)
com Marianne Faithfull, Miki Manojlovic, Kevin Bishop, Siobhán Hewlett
- Les Témoins (The Witnesses) de André Techiné, (França)
com Michel Blanc, Emmanuelle Béart, Sami Bouajila, Julie Depardieu
- Fay Grim (Fay Grim) de Hal Hartley, (Estados Unidos)
com Parker Posey, Jeff Goldblum, James Urbaniak, Liam Aiken
- Interview (Interview) de Steve Buscemi, (Estados Unidos)
com Sienna Miller, Steve Buscemi
- Paranoid Park (Paranoid Park) de Gus Van Sant, (França)
com Gabe Nevins, Dan Liu, Jake Miller, Taylor Momsen
- Hei Yan Quan (I Don't Want to Sleep Alone) de Tsai Ming-Liang, (Taiwan)
com Lee Kang-sheng, Chen Shiang-chyi, Norman Atun, Pearlly Chua
- Fados
(Fados) de Carlos Saura, (Espanha)
com Maria de Nazaré, Vicente da Câmara,Chico Buarque, Caetano Veloso, Mariza, Camané
- Portugal S.A. (Portugal S.A.) de Ruy Guerra, (Portugal)
com Diogo Infante, Cristina Camara, Henrique Viana, Ana Bustorff
- Rescue Dawn (Rescue Dawn) de Werner Herzog, (Estados Unidos)
com Christian Bale, Steve Zahn, Jeremy Davies
- Ne touchez pas la hâche (Don't Touch the Axe) de Jacques Rivette, (França)
com Jeanne Balibar, Guillaume Depardieu, Michel Piccoli, Bulle Ogier
- Dot..Com (Dot.Com) de Luís Galvão Teles, (Portugal)
com João Tempera, Maria Adánez, Marco Delgado, Isabel Abreu
- A Mighty Heart (A Mighty Heart) de Michael Winterbottom, (Estados Unidos)
com Angelina Jolie, Dan Futterman, Archie Panjabi, Irrfan Khan
- Dialogue avec mon jardinier (Conversations with my Gardener ) de Jean Becker, (França)
com Daniel
Auteuil, Jean-Pierre Darroussin, Fanny Cottençon, Hiam Abbass
- I'm not there (I'm not there) de Todd Haynes, (Estados Unidos)
com Christian Bale, Cate Blanchett, Richard Gere, Heath Ledger
- Inland Empire (Inland Empire) de David Lynch, (França)
com Laura Dern, Jeremy Irons, Justin Theroux, Harry Dean Stanton
- Soom (Breath) de Kim Ki-Duk, (Coréia do Sul)
com Chang Chen, Zia, Ha Jung-Woo
- Une vieille maitresse (An Old Mistress) de Catherine Breillat, (França)
com Asia Argento, Fu'ad Aït Aattou, Roxane Mesquida
- Se, Jie (Lust, Caution) de Ang Lee, (China)
com Tony Leung Chiu Wai, Tang Wei, Joan Chen, Wang Leehom
- Planet Terror (Planet Terror) de Robert Rodriguez, (Estados Unidos)
com Naveen Andrews, Melissa Arcaro, Will Arnett
- Waitress (Waitress) de Adrienne Shelly, (Estados Unidos)
com Keri Russell, Nathan Fillion, Cheryl
Hines, Adrienne Shelly
, 3 saptamini si 2 zile (4 Months, 3 Weeks and 2 Days) de Cristian Mungiu, (Romênia)
com Anamaria Marinca, Laura Vasiliu, Vlad Ivanov, Alexandru Potoceanu
- Sicko (Sicko) de Michael Moore, (Estados Unidos)
- La fille coupée en deux (A girl cut in two) de Claude Chabrol, (França)
com Ludivine Sagnier, Benoît Magimel, François Berléand, Mathilda May, Edouard Baer
- Death Proof (Death Proof) de Quentin Tarantino, (Estados Unidos)
com Kurt Russell, Rosario Dawson, Sydney Tamiia Poitier, Vanessa Ferlito
- Elle s'appele Sabine (Her name is Sabine) de Sandrine Bonnaire, (França)
com Sabine Bonnaire, Sandrine Bonnaire
- Vratné Lahve (Empties) de Jan Sverak, (República Tcheca)
com Zden k Sv rák, Daniela Kolá ová, Tatiana Vilhelmová, Ji í Machá ek
- The Brave One (The Brave One) de Neil Jordan, (Estados Unidos)
com Jodie
Foster, Terrence Howard, Naveen Andrews, Nicky Katt
- Sonic Mirror (Sonic Mirror) de Mika Kaurismaki, (Suíça)
com Billy Cobham
- Le rose del deserto (The Roses of the Desert) de Mario Monicelli, (Itália)
com Michele Placido, Giorgio Pasotti, Alessandro Haber, Fulvio Falzarano
- Sleuth (Sleuth) de Kenneth Branagh, (Estados Unidos)
com Michael Caine , Jude Law
- It's a Free World... (It's a Free World...) de Ken Loach, (Reino Unido)
com Kierston Wareing, Juliet Ellis, Leslaw Zurek
- Belle Toujours (Belle Toujours) de Manoel de Oliveira, (Portugal)
com Michel Piccoli, Bulle Ogier, Ricardo Trepa, Leonor Baldaque
- Death at a Funeral (Death at a Funeral) de Frank Oz, (Alemanha)
com Matthew Macfadyen, Keeley Hawes, Andy Nyman, Ewen Bremner, Daisy Donovan
- Bashing (Bashing) de Masahiro Kobayashi, (Japão)
com Fusako Urabe, Nene
Otsuka, Takayuki Katô
- Hairspray (Hairspray) de Adam Shankman, (Estados Unidos)
com John Travolta, Nikki Blonsky, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken, Queen Latifah
- Solnze (The Sun) de Alexander Sokurov, (Rússia)
com Issey Ogata, Robert Dawson, Kaori Momoi, Shiri Sano
- Mon meilleur ami (My Best Friend) de Patrice Leconte, (França)
com Daniel Auteuil, Dany Boon, Julie Gayet, Julie Durand


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EXPECTATIVA 2007
As grandes apostas do cinema contemporâneo, filmes de diretores que despontam no circuito internacional.


- Hyazgar (Desert Dream), de Zhang Lu (Coréia do Sul)
- Boldog új élet (Happy New Life), de Árpád Bogdán (Hungria)
- Goodbye, Southern
City (Goodbye, Southern City), de Oleg Safaraliyev (Azerbaijão)
- Vanaja (Vanaja), de Rajnesh Domalpalli (Índia)
- Adama Meshuga´at (Sweet Mud), de Dror Shaul (Israel)
- A Culpa é do Fidel (La faute à Fidel) de Julie Gavras (França) com Julie Depardieu, Stefano Accorsi
- Rêves de poussière (Dreams of Dust), de Laurent Salgues (França)
- Running With Arnold (Running With Arnold), de Dan Cox (Estados Unidos) com Arnold Schwarzenegger, Alec Baldwin, Danielle Craig
- Nue propriété (Private property), de Joachim Lafosse (Bélgica) com Isabelle Huppert, Jérémie Renier, Yannick Renier, Kris Cuppens
- Terra Sonâmbula, de Teresa Prata (Portugal)
- The 11th hour , de Nadia Conners, Leila Conners Petersen (Estados Unidos) com Leonardo DiCaprio (narrador)
- Oxalá cresçam pitangas, de Kiluanje Liberdade, Ondjaki (Angola)
- The Jane Austen Book Club, de Robin Swicord (Estados
Unidos)
- That Samba Thing, de Teddy Hayes (Reino Unido) com Joseph Marcell, Martinho DaVila, Saul Reichlin, Laura Tavares


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FOCO CHINA

- Lost in Beijing, (Ping guo ) de Li Yu
- Getting Home, (Luo Ye Gui Gen) de Zhang Yang
- The Post Modern Life Of My Aunt, (Yi ma de hou xian dai sheng huo) de Ann Hui
- Bliss, (Fu sheng) de Sheng Zhi-min
- A maldição da flor dourada (Curse of the golden flower, Man cheng jin dai huang jin jia) de Zhang Yimou
- The Knot, (Yun shui yao) de Li Yin
- You & Me, (Women Liang) de Ma Liwen
- Blind
Mountain, (Mang Shan) de Li Yang
- Luxury Car, (Luxury Car) de Wang Chao
- The Park, (gong yuan) de Yin Lichuan
- Hi Frank! , (hi Frank!) de Huang Shuqin
- Electric Shadows, (Meng ying tong nian) de Xiao Jiang

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DOX
documentários internacionais, gênero que se estabeleceu como uma das mais vigorosas vertentes do novo milênio.

- 9 Star Hotel (Malon 9 Kohavim), de Israel, Cor, 78, 2006
de Ido Haar. O filme mostra a extraodinária luta travada por jovens operários palestinos que atravessam a fronteira do Israel como clandestinos para poder trabalhar construindo prédios de luxo para os
israelenses. Melhor Documentário no Festival de Jerusalém 2006.

- Le papier ne peut pas envelopper la braise (Paper cannot wrap up embers)
França, Cor, 90, 2006, de Rithy Panh
O documentário é filmado com tanta intimidade que até podemos sentir a respiração das jovens cambodianas quando falam de suas vidas como prostitutas, do seu desespero, da vergonha que as impede de voltar para as suas famílias, da doença, da AIDS e da violência da vida cotidiana.

- War / Dance. de Sean Fine, Andrea Nix Fine
Estados Unidos, Cor, 105, 2006
As crianças da escola elementar de Patango no norte da Uganda passaram parte da sua infância como soldados involuntários, raptadas pelo rebeldes da Lord's Resistance Army (LRA). O filme acompanha Dominic, Rose e Nancy que tentam
se sobrepor ao trauma cantando e dançando. Pela primeira vez, a sua escola é elegida para as finais da competição nacional de música e dança da Uganda

- Strange Culture, de Lynn Hershman Leeson
com Steve Kurtz, Thomas Jay Ryan, Tilda Swinton, Peter Coyote
Estados Unidos, Cor, 76, 2007
Steve Kurtz, renomado artista, professor e fundador do grupo Critical Art Ensemble, enfrenta desde 2004 uma batalha jurídica, sem precedentes, contra o governo norte-americano. A esposa morreu durante o sono na véspera duma exibição do grupo sobre comida geneticamente modificada. Os paramédicos acharam o seu ateliê suspeito e chamaram o FBI.

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FRONTEIRAS

- Sisters of No Mercy: The Afro-European Sex Slave Trade, de Lukas Roegler. (Alemanha) - Para muitos milhares de garotas nigerianas o sonho de um futuro melhor vira o pesadelo de se prostituir nas ruas da Europa. As experiências de Faith, Linda, Betty e Queen, revelam uma nova e odiosa forma de escravidão entre a Nigéria e países como a Itália, onde uma em cada três prostitutas vem da África.

outros títulos:
- Crossing the line, de Daniel Gordon (Reino Unido)
- Ghosts of Cité Soleil, de Asger Leth (Dinamarca)
- Ezra, de Newton I. Aduaka (França)
- Lumo ( Lumo), de Bent-Jorgen Perlmutt, Nelson Walker III (Zaire)
- Beyond the Call ( Beyond the Call), de Adrian Belic (Estados Unidos)
- Hot House ( Hot House), de Shimon Dotan (Israel)
- Taxi to the Dark Side ( Taxi to the Dark Side), de Alex Gibney (Estados
Unidos)
- Enemies of Happiness ( Vores lykkes fjender), de Eva Mulvad (Dinamarca)
- Ghosts of Abu Ghraib ( Ghosts of Abu Ghraib), de Rory Kennedy (Estados Unidos)
- Welcome Europa ( Welcome Europa), de Bruno Ulmer (França)

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MIDNIGHT MOVIES
A mais cult das mostras, um canto de bizarrices e transgressões com os melhores filmes experimentais.

- The Notorious Bettie Page, de Mary Harron
2005 Estados Unidos Cor e P&B 91
com Gretchen Mol, Chris Bauer, David Straithairn, Lili Taylor

- Shortbus, de John Cameron Mitchell.
Uma terapeuta sexual que nunca teve um orgasmo, uma dominatrix que não consegue se relacionar com ninguém, um casal gay tentando manter um relacionamento aberto. Tragicômicas intersecções entre amor e sexo

- Kurt Cobain: About a
Son, de AJ Schnack.
Parte das 25 horas de entrevistas inéditas com Kurt Cobain, originalmente realizadas pelo crítico musical Michael Azerrad para o livro Come As You Are, para compor um retrato íntimo do cantor, líder da lendária banda Nirvana, que se suicidou em 1994.

- Control, de Anton Corbijn (Reino Unido)
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MUNDO GAY
uma seleção dos mais recentes filmes produzidos em todas os cantos do mundo e exibidos nos principais festivais

- La León La León, de Santiago Otheguy (Argentina)
- Férfiakt Men in the Nude, de Károly Esztergályos (Hungria)
- Riparo Shelter, de Marco Simon Puccioni (Itália)
- Schau mir in die Augen, Kleiner Here's Looking at you, Boy, de André Schaefer
(Alemanha)
- XXY XXY, de Lucía Puenzo (Argentina)
- Naissance des pieuvres Water Lilies, de Celine Sciamma (França)
- Dos Patrias, Cuba y la noche Two Homelands, Cuba and the Night, de Christian Liffers (Alemanha)
- Avant que j'oublie Before I Forget, de Jacques Nolot (França)
- A Jihad for Love A Jihad for Love, de Parvez Sharma (Estados Unidos)
- Love and Other Disasters Love and Other Disasters, de Alek Keshishian (França)
- Tick Tock Lullaby Tick Tock Lullaby, de Lisa Gornick (Reino Unido)
- Black White + Gray, A Portrait of Sam Wagstaff and Robert Mapplethorpe Black White + Gray, A Portrait of Sam Wagstaff and Robert Mapplethorpe, de James Crump (Estados Unidos)
- Finn's Girl Finn's Girl, de Dominique Cardona, Laurie Colbert (Canadá)


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PREMIÈRE LATINA
A mostra vai exibir mais de 20 das principais produções recentes da América Latina. alguns
títulos:

- El otro, de Ariel Rotter (Argentina)
- Madrigal, de Fernando Pérez (Espanha)
- Ciudad en celo, de Hernán Gaffet (Argentina)
- El Camino de San Diego, de Carlos Sorin (Argentina)
- Nacido y Criado, de Pablo Trapero (Argentina)
- El bufalo de la noche, de Jorge Hernandez Aldana (México)
- Déficit, de Gael García Bernal (México)
- Stellet Licht, de Carlos Reygadas (México)
- Lo bueno de llorar, de Matias Bize (Espanha/Chile)
- Cochochi, de Laura Amelia Guzmán, Israel Cárdenas (México)


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MOSTRA GERAÇÃO
MOSTRA GERAÇÃO
Uma seleção especialmente montada para outras idades: crianças tem seus fillmes, jovens também. Além de alguns filmes serem exibidos com dublagem ao vivo, a mostra oferece
oficinas de filmes em celular, em que crianças e jovens produzem o próprio filme. Alguns títulos:

Filmes longa metragens

- Armin (Armin), de Ognjen Svilicic (Croácia) ( esse filme será apresentado LEGENDADO)
- Un beau matin... (One Fine Morning...), de Charlotte Lowe, David Lowe (França)
o nome erm portugues é UM BELO DIA...(será apresentado com DUBLAGEM AO VIVO!)
- Atrás das nuvens, de Jorge Queiroga (Portugal) ( esse filme será apresentado LEGENDADO)
- Valo (Valo), de Kaija Juurikkala (Finlândia) (será apresentado com DUBLAGEM AO VIVO!)
Papelucho y el Marciano, de Alejandro Rojas Téllez (Chile)
o nome erm portugues é PAPELUCHO E O MARCIANO (será apresentado com DUBLAGEM AO VIVO!)
Shi San Sui (A Girl Thirteen), de Michelle Chen Miao (China)
o nome erm portugues é SORRISO DE
MENINA (será apresentado LEGENDADO)
Leroy räumt auf (Leroy), de Armin Völckers (Alemanha)

Esses 3 filmes são curtas e serão apresentados como complemento junto aos filmes longas

- Leonel Pé-de-Vento (Leonel The Flurry-Foot), de Jair Giacomini (Brasil) - será apresentando junto c/ VALO
- O Sapo, de Adolfo Sarkis (Brasil) será apresentando junto c/SORRISO DE MENINA
- Primeiro Movimento, de Érica Valle (Brasil) será apresentando junto c/ LEROY

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PREMIÈRE BRASIL
A mais concorrida e prestigiada do Festival do Rio tem suas sessões de gala e popular no Odeon BR e no Cine Palácio.

a Premiére Brasil é subdividida nas mostras: Hors Concours, Premiere Brasil Retratos, Novos Rumos, Competitivas Ficção, Documentário e Curtas.


www.festivaldorio.com.br

domingo, setembro 02, 2007

CIDADE DOS HOMENS




Sinopse:
Aos 18 anos, Laranjinha (Darlan Cunha) e Acerola (Douglas Silva) estão prestes a ingressar na vida adulta. Questões como filhos, mulheres e emprego, bem como as responsabilidades relacionadas a esses assuntos, permeiam as aventuras dessa dupla de amigos que mora na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

Informações técnicas:
Título no Brasil: Cidade dos Homens - O Filme
Título Original: Cidade dos Homens - O Filme
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 108 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Estréia no Brasil: 31/08/2007


Estúdio/Distrib.: Fox FilmsDireção: Paulo Morelli

Elenco:
Douglas Silva = Acerola
Darlan Cunha = Laranjinha
Rodrigo Dos Santos = Heraldo
Camila Monteiro = Cris
Naima Silva = Camila
Luciano Vidigal = Fiel
Pedro Henrique = Caju
Crítica Cinema Preto e Branco


Há muito tempo, o cinema brasileiro vem exaustivamente baseando seus roteiros na lazarenta realidade das favelas do Brasil. Retirantes nordestinos, prostitutas, cidadãos menos favorecidos, viciados. A lista é extensa, mas sempre com o mesmo tema em comum. Fome, falta de perspectivas, futuro incerto, drogas, miséria, desespero. E dentro desse filão, Cidade de Deus fez escola. O merecidamente aclamado filme de Fernando Meireles “deu crias”, e entre elas o seriado para TV, CIDADE DOS HOMENS.
Era com certa dose de desconfiança que se via o lançamento da série no cinema, e parece que a formula não funciona bem. O filme é um emaranhado de clichês que já foram vastamente explorados pelo cinema. Filhos sem pai, garotos sendo recrutados pelo tráfico, juventude sem esperança, pai de primeira viagem, falta de dinheiro e oportunidades.
Dentro desse roteiro sem muitas novidades, a dupla de amigos (Laranjinha – Darlan Cunha e Acerola – Douglas Silva), e personagens principais da serie e do longa, continuam se metendo em várias confusões e junto a isso, tentam encontrar um rumo junto coma chegada da maior idade. Todo esse contexto, obviamente permeado por tiros, muito dialeto dos morros, com gírias bem peculiares, palavrões e xingamentos. O filme é um emaranhado de historias que tentam comover, mas que mantém uma superficialidade quase banal.
Cidade dos Homens é um filme fraco, que pode até divertir os fãs da série de TV, mas que nem de longe empolga aos verdadeiros amantes do cinema.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Tropa de Elite - Polêmica e Pirataria


29/08/2007 - 07h25
Pirataria do filme "Tropa de Elite" preocupa governo
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SILVANA ARANTES
Folha de S.Paulo
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que preside o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, afirma que a pirataria de que foi alvo o filme brasileiro "Tropa de Elite" contém "um ineditismo" e "preocupa" o governo.O aspecto inédito que o secretário aponta é a antecedência da venda de cópias ilegais em relação à estréia do filme.
"Tropa de Elite", primeiro longa de ficção do diretor José Padilha ("Ônibus 174"), que trata do cotidiano de oficiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, seria lançado em novembro.
Neste mês, uma versão do filme começou a ser vendida em bancas de camelô no país.
"Não temos registro de algo assim no Brasil e digo que é raro no mundo. Vemos casos em que a pirataria entra simultaneamente à estréia nos cinemas ou dois ou três dias antes dela", afirma Barreto.
O fato de o comércio ilegal do filme atingir simultaneamente uma rede de cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, BH e Salvador demonstra, segundo o secretário, que "a pirataria é crime organizado".
No caso de "Tropa de Elite", Barreto afirma que irá "trabalhar com a força da lei" e espera "punição exemplar de quem vendeu [a cópia que originou a pirataria], por R$ 5.000, e de quem comprou".
O caso está sendo investigado por delegacia especializada nesse tipo de crime, no Rio.
O secretário julga que, para restringir a pirataria audiovisual no Brasil, onde "de cada dez DVDs vendidos, seis são piratas", é preciso "atacar a demanda". Está em preparação uma campanha "que ridiculariza o consumo de DVDs piratas", relacionando-o "ao "mico" de comprar produtos que não prestam e são operados por crime organizado", afirma.
Após o vazamento para o comércio ilegal de "Tropa de Elite", a distribuidora Paramount decidiu antecipar a estréia do filme para 12 de outubro.O presidente da Agência Nacional do Cinema, Manoel Rangel, que abordou o caso em reunião com Barreto na semana passada, diz que "é evidente que a circulação de cópias piratas causa problemas ao desempenho comercial do filme no mercado de salas", trazendo "prejuízo não só ao produtor ou ao distribuidor, mas ao conjunto do cinema brasileiro e do mercado audiovisual no país".
Rangel afirma que ""Tropa de Elite" é dos filmes brasileiros mais esperados do ano. Teve um investimento de recursos que o coloca entre os mais caros já realizados, com orçamento de R$ 10 milhões, e todo o mercado apostava nele como um grande resultado".
O impacto que a pirataria terá na bilheteria de "Tropa" é uma incógnita no mercado de cinema. O diretor da distribuidora Columbia, Rodrigo Saturnino Braga, que enfrentou a pirataria no lançamento de "2 Filhos de Francisco", maior sucesso nacional recente (5,4 milhões de espectadores), acha que "vamos viver uma experiência única" quando o filme passar pela prova da estréia.
Saturnino Braga diz que "no momento, só é possível formular hipóteses" sobre o desempenho de "Tropa de Elite".
"Com "2 Filhos de Francisco", a pirataria chegou na sexta semana do filme, quando ele já havia superado a marca de 3 milhões de espectadores", diz.
"É verdade que, depois disso, [o filme] ainda teve força para fazer mais 2 milhões [de espectadores]. Mas, sem dúvida, causou enormes prejuízos para algumas cidades do interior, que começavam a recebê-lo, e ao mercado de DVD", pondera.




Hoje, segundo o Globo Online, confessaram o crime os técnicos de legenda William Correia Ferreira, Eduardo Cardoso e Marcelo Santos, este último identificado como autor da primeira cópia pirata do filme e será indiciado, podendo pegar podendo até 4 anos de prisão. Ainda segundo o site O Globo, o nome do ator Alexandre Mofati, que no filme interpreta o personagem Cap. Carvalho, e também será ouvido.


O filme estréia no dia 20 de setembro na abertura do Festival do Rio, e no dia 12 de outubro em todo o circuito nacional.

Esperamos que todos comentem, a favor ou contra, tal episódio.

E vale a pena lembrar: PIRATARIA É CRIME!

sexta-feira, agosto 24, 2007

Os Simpsons - O Filme

Título Original: The Simpsons Movie
Gênero: Animação
Tempo de Duração: 87 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2007
Site Oficial:
http://www.simpsonsmovie.com/
Estúdio: 20th Century Fox Film Corporation / Gracie Films / Akom Production Company
Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation
Direção: David Silverman
Roteiro: James L. Brooks, Al Jean, David Mirkin, George Meyer, Matt Groening, Ian Maxtone-Graham, Mike Reiss, Mike Scully, Matt Sellman, John Swartzwelder e Jon Vitti, baseado em série de TV criada por Matt Groening


Sinopse: Homer Simpson (Dan Castellaneta) tem um novo bicho de estimação: um porco. Devido a um silo perfurado e cheio de fezes, um desastre de grandes proporções acontece em Springfield. Isto faz com que uma multidão sedenta por vingança se reúna diante da casa dos Simpsons, querendo Homer e sua família de qualquer jeito. Eles conseguem escapar, mas a partir de então os Simpsons passam a discutir e se dividir sobre o ocorrido. Paralelamente o ocorrido chama a atenção do presidente dos Estados Unidos, Arnold Schwazenegger (Harry Shearer), e do chefe da Agência de Proteção Ambiental, Russ Cargill (Albert Brooks), que planeja realizar um plano diabólico para conter o desastre ocorrido.

Fonte: www.adorocinema.com.br


Crítica Cinema Preto e Branco


E termina a longa espera por parte dos fãs de Os Simpsons, um dos mais bem sucedidos desenhos para adultos (sim, nunca foi um desenho infantil, passa longe... rs).
Para se ter uma idéia de como foi duro o processo de transição da TV para a telona, segundo o site Omelete, há uma lenda de que “o roteiro do filme passou por nada menos que 166 tratamentos antes de ser finalizado.”

E o resultado tem agradado ao público. O que temos é um longo episódio da família mais politicamente incorreta que se tem notícias.
O filme, assim como os episódios do desenho, traz várias personalidades, como o Green Day e citações de personagens de outros filmes, como o próprio Harry Potter (tente encontrar... rs). Fora outras pequenas peculiaridades do filme que chamam a atenção logo que são exibidas. No melhor estilo dos Simpsons, claro.
E já que é pra se ver no cinema, nada melhor que um up-grade na animação! As animações comuns em 2-D dão lugar a cenas grandiosas com elementos em 3-D que só contribuem para um melhor efeito visual.
A única coisa que as pessoas podem não gostar são as trocas dos dubladores. Principalmente o dublador de Homer. Waldyr Sant'Anna, que dublou por anos Homer deu lugar a Carlos Alberto, que também dublará o personagem a partir da décima-nona temporada. E o problema não é que ele seja ruim. A questão é que ele deixa de imprimir sua marca ao personagem para “imitar” o antigo dublador. E não funciona. Waldyr decidiu parar de dublar o personagem por problemas com a Fox.

Agora é só conferir nas salas de cinema Os Simpsons – O filme, pois é diversão garantida! Do’h!

quarta-feira, agosto 22, 2007

Duro de Matar 4.0! Eeeiiiii McClane!!!!!!!!!!



Sinopse
Os Estados Unidos sofrem um novo ataque terrorista, desta vez através da informática. Um hacker consegue invadir a infra-estrutura computadorizada que controla as comunicações, transporte e energia do país, ameaçando causar um gigantesco blecaute. O autor do ataque planejou todos os passos envolvidos, mas não contava que John McClane (Bruce Willis), um policial da velha guarda, fosse chamado para confrontá-lo.


Ficha Técnica
Título Original: Live Free or Die Hard
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 130 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2007
Site Oficial:
http://www.durodematar4.com.br/
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Mark Bomback e Doug Richardson, baseado nos personagens criados por Roderick Thorp
Fonte:
http://www.adorocinema.com.br/



Crítica Cinema Preto e Branco

Existe uma frase dita pelo vilão da vez de Duro de Mata 4.0, Thomas Gabriel (Timothy Olyphant), que define com perfeição o filme: “McClane, você um tira analógico num mundo digital”. Temos realmente a impressão que Duro de Matar 4.0 foi feito imediatamente ao último episódio. John McClane é o mesmo, com todas as frases clichês de ação, todas as poses, e é claro, sendo perseguido, caçado, baleado, socado, e etc...
A direção conta com o novato Len Wiseman, que dirigiu o bem sucedido Anjos da noite, e não deixa nada a desejar. As cenas são muito bem feitas, com cortes q
ue deixam o filme em um ritmo totalmente McClane (acabei de criar o clichê... rs).
Bruce Willis novamente perfeito na pele do tira nova-iorquino, consegue agradar aos fãs da série justamente exibindo seu personagem do modo que o conhecemos lá em 1988, quando o primeiro filme estreou. E essa nostalgia é que agrada em cheio os oitentistas. O contraste do mundo tecnológico em que vivemos com a velha escola de tiras como John McClane dá ao filme algumas tiradas excelentes.
O filme ainda conta com a participação mais que especial de Kevin Smith, como o Jedi Virtual Warlock, que comanda uma base hacker sensacional. Há de se destacar também os dois outros coadjuvantes de destaque para Justin Long, que interpreta o hacker Matt Farrell (peça chave na trama) e Mary Elizabeth Winstead que interpreta Lucy McClane, filha do homem.
Duro de Matar 4.0 é pipocaço da melhor qualidade!
Afinal de contas, o bom e velho McClane ainda tem muito o que explodir!


Agora um desabafo: pra variar, ao sair da sessão de Duro de Matar 4.0, ainda houve-se os comentários pensando que iriam encontrar um filme cabeça... Será que as pessoas não lêem nada mesmo? O cinema não está barato, então ao menos deve-se saber o que se vai ver...