sábado, dezembro 30, 2006

007 – CASSINO ROYALE


007 – CASSINO ROYALE
CASINO ROYALE, EUA/INGLATERRA/REPÚBLICA TCHECA, 2006.
DIREÇÃO: MARTIN CAMPBELL
ELENCO: DANIEL CRAIG, EVA GREEN, MADS MIKKELSEN, CATERINA MURINO, JEFFREY WRIGHT, JUDI DENCH.
DURAÇÃO: 144 MIN.

COLUMBIA. AVENTURA
SITE OFICIAL: http://www.jamesbond.com/

O filme apresenta James Bond antes que o espião possuísse licença para matar. Mas isso não significava que Bond fosse menos mortal e, com dois homicídios profissionais em um curto período, ele é, então, promovido à categoria “00”. A primeira missão de Bond como 007 o leva a Madagascar , para espionar um terrorista, Mollaka. Nem tudo sai como planejado, e Bond decide investigar por conta própria até chegar ao resto da célula terrorista. Seguindo uma pista até as Bahamas, ele conhece Dimitrios e sua namorada, Solange, e descobre que Dimitrios está envolvido com Le Chiffre, banqueiro de organizações terroristas do mundo todo. A Inteligência do Serviço Secreto revela que Le Chiffre planeja conseguir dinheiro em um jogo de pôquer milionário em Montenegro, no Cassino Royale. MI6 designa 007 para jogar contra ele, sabendo que se Le Chiffre perder, destruirá sua organização. ‘M’ envia Bond sob os olhos atentos da sedutora Vesper Lynd. Incrédulo a princípio quanto à possível contribuição que Vesper poderia prestar, o interesse de Bond por ela aumenta depois que eles sobrevivem juntos a muitos perigos e até à tortura nas mãos de Le Chiffre. Em Montenegro, Bond se associa a MATHIS, um agente de campo local do MI6, e Feliz Leiter, representante dos interesses da CIA. O jogo prossegue como uma maratona de golpes baixos e agressões, em que está em jogo o próprio sangue, até chegar a um clímax apavorante.

Fonte:
http://www.artfilms.com.br/

Crítica Cinema Preto e Branco

Esqueça tudo que você já viu (e ouviu) sobre 007. Casino Royale traz um James Bond em formato bruto, não o agente já lapidado como conhecemos. A exemplo de Christopher Nolan, que zerou Batman e recontou a história do homem morcego, Martin Campbell conta o início de Bond, assim que acaba de tornar-se um agente 00. Ele é bruto, desleixado no visual, visceral diria.
O filme é a adaptação para o primeiro livro de Ian Flemming, criador do agente com licença para matar e o (excelente) roteiro ficou a cargo de Paul Haggis (Crash).
Durante toda a exibição, somos presenteados com as típicas cenas de perseguição no maior estilo James Bond. Com toda a ação do filme é impossível tirar os olhos da tela, e a partir do terço final, os plots (muito bem escritos por sinal), mantém o tom de mistério e suspense. Com uma fotografia competente, o filme apresenta belas paisagens. O que também não passa em branco é a excelente atuação de Daniel Craig (Munique), que incorpora o personagem com maestria. A escolha do ator, que a princípio desagradou os fãs, por ser loiro, deixa claro que foi um acerto. Não tenham dúvidas que não compromete em nada o filme.
Judy Dench como “M”, mais uma vez espetacular nas poucas vezes em que aparece.
E o desfecho, perfeito, onde vemos o que esperávamos durante toda a exibição... Bom, vão ver o filme. Não vão se decepcionar.

Bom filme e até a próxima!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bem, já estava pra tecer alguns comentários deste filme na semana passada. Porém, com as festas de fim de ano, fiquei sem a net para dar uma olhada neste agradável site da sétima arte. Conforme disse o oráculo deste blogger, o filme é totalmente diferente do que qq outro James Bond já feito. O personagem feito por Daniel Craig por si só já é a diferença brutal em relação aos outros "Bond´s" pelo seu esteriótipo: feio, forte, bronco engraçado, burro, soberbo, teimoso... Enfim, uma contrapartida de todos os seus karmas anteriores. Sem contar de um inevitável senso de humor afiadíssimo ( a cena da tortura é sensacional!!!), o filme consegue passar, passar, passar, que vc nem se dá conta que já está chegando ao final. Diferentemente dos outros filmes em que carros viram submarinos, saltos mortais pelas alturas como se fossem em muros de meio metro, pulos e mais pulos sem pára-quedas, lutas sinistras com tubarões, sempre tendo uma idéia salvadora nos últimos segundos antes de explodir a bomba (lembrando o lendário personagem Mac Gayver), este filme mostra um James mais humano, passível mais de erros do que acertos. Enfim... PIPOCAÇO!!!!!

domingo, janeiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O comentário sobre Cassino Royale está perfeito e acrescento que o fato do protagonista estar endurecido neste filme, reflete um um James Bond muito próximo do homem real, com medos, falhas, sentimentos e adrenalina, a ponto de tornar suas reações explosivas nos momentos de tensão. Realmente um James Bond desmistificado, sem ares de super Homem. No filme ele perde no jogo, é envenenado, fica molhado de suor, se apaixona, se machuca todo, é enganado pela mulher, e tudo que nós mortais estamos expostos...Um abraço a todos

sábado, janeiro 13, 2007  

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